Pró-reitor Adjunto de Graduação, Israel Elias Trindade, afirma que situação atual da pandemia ainda não permite retorno integral das atividades

A Universidade Federal de Goiás decidiu manter o ensino remoto, em caráter emergencial, ao longo do segundo semestre deste ano. Foi o que informou o pró-reitor Adjunto de Graduação, Israel Elias Trindade, em entrevista hoje, 22, ao programa O Mundo em Sua Casa. Ele reforçou que a medida foi adotada após avaliações realizadas por um Grupo de Trabalho formado por profissionais de diversas unidades acadêmicas, inclusive da área de saúde, com a compreensão de que o número de casos de Covid e a situação geral da pandemia ainda não permitem o retorno integral de todas as atividades.

Israel Trindade lembrou que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, fez apelo para que as aulas presenciais retornem em todos os níveis já no segundo semestre deste ano, mas a UFG utiliza o seu direito de autonomia para não adotar, por enquanto, o modelo presencial. “O ensino remoto emergencial é a regra na UFG, já que a maioria das disciplinas em todos os cursos são ministradas nesse formato. Porém, algumas áreas e algumas disciplinas são ministradas presencialmente”, explicou ele.

Indagado sobre pressão da comunidade pelo retorno presencial, o pró-reitor confirmou que há muitas cobranças e elas vão aumentar à medida que a vacinação se ampliar. Contudo, ele reforça que ainda não é o momento de relaxar os controles sanitários implementados na UFG. Israel Trindade explicou também que, no moment,o há um enxugamento dos dias letivos, mas está mantido o cumprimento na aplicação dos conteúdos de forma integral. Ele não precisou quando vai ocorrer o retorno das aulas presenciais, mas disse que em 2023 todos os calendários temporais e conteúdos letivos estarão harmonizados.

ABC Digital