Seduc inclui discussão sobre saúde mental em currículo escolar

Goiás se antecipa e já adota medidas de desenvolvimento da consciência sobre saúde mental para crianças e adolescentes

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), busca fortalecer a compreensão dos educadores que atuam na rede pública sobre as competências socioemocionais e a saúde mental, visando prepará-los para atuarem na comunidade escolar. O Projeto de Lei 3249/1, que prevê a inclusão da educação voltada para a conscientização sobre os transtornos mentais, já aprovado pelo Senado, está em análise na Câmara dos Deputados e altera a Lei de Diretrizes Bases da Educação para compor os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio. Em Goiás, esse trabalho já é feito desde o início da gestão Caiado. Reportagem sobre o tema foi exibida no O Mundo Em Sua Casa desta quinta-feira (5).

Goiás participa da implantação do Programa Projeto de Vida e Temática da Saúde Mental nas Juventudes em parceria com o Instituto Anima e a Zurich Foundation. A ação deve alcançar neste ano 264 mil alunos matriculados em escolas de tempo regular, além de 1.434 professores e 690 gestores da rede estadual. Prevista pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a disciplina Projeto de Vida visa contribuir, fortalecer e apoiar o estudante em suas escolhas pessoais, sociais e profissionais. Para isso, o currículo inclui atividades de autoconhecimento, participação social, cidadania e desenvolvimento das competências socioemocionais. 

A saúde mental se tornou assunto ainda mais relevante dento das escolas após a pandemia. Com o retorno das aulas presenciais, a Seduc intensificou as ações de conscientização. “Além de projetos que já estamos aperfeiçoando, elaboramos material didático-pedagógico de educação emocional para os servidores da rede para prepará-los para verem, de forma instrumentalizada, as questões de vulnerabilidade dentro da escola”, explicou a gerente de Segurança e Saúde do Servidor da Seduc, Jaqueline Rocha. A intenção é que os educadores possam compreender melhor as suas próprias emoções e conheçam estratégias para desenvolver as competências emocionais dos estudantes.

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