A Secretaria de Estado da Saúde (SES) passa a regular vagas de média e alta complexidade em 30 unidades do Estado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) assumiu a gestão do Complexo Regulador (CRE) de forma integral e direta. A mudança se dá no âmbito estadual da média e alta complexidade e visa reduzir o tempo de espera por atendimento. A SES assumiu o acesso às 30 unidades de saúde do Estado, como hospitais e policlínicas. Os municípios seguem independentes e lidando com a regulação das atenções primárias e secundárias. Foi o que mostrou reportagem veiculada no O Mundo em Sua Casa desta quinta-feira (2).

Hoje, segundo dados do Complexo Regulador, existe uma fila de espera para 58 mil consultas e 16 mil cirurgias. Com a mudança, o sistema de gestão da regulação será reavaliado, a fim de dar agilidade no processo de admissão de pacientes tanto para consultas como para cirurgias. “Estamos organizando todos os fluxos de trabalho, o perfil de atendimento de cada unidade hospitalar para que, realmente, a gente possa utilizar a capacidade máxima do hospital para aquilo que ele foi proposto”, explica o superintendente da Regulação, Luciano de Moura. Ainda de acordo com Moura, “esse é um preceito do SUS e estamos cumprindo o nosso papel”.

A longo prazo, a SES vai identificar a sanar possíveis problemas. A avaliação vai permitir que lacunas sejam preenchidas, por exemplo, com a realocação de médicos e abertura de leitos conforme necessidade. O Complexo Regulador também terá condições de caminhar para uma integração de sistema com os municípios, permitindo uma regulação macroregionalizada. Tudo isso será possível com investimento em software resolutivo e que integre os municípios.

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