Rede de apoio do governo de Goiás ampara e encoraja mulheres vítimas de violência

Mesmo com o número de feminicídios aumentado, Goiás saiu da 3ª posição para a 11ª colocação nesse tipo de crime, no Brasil, em quatro anos, o que mostra que a situação é muito crítica no país

O governo de Goiás criou uma rede de apoio para acolher mulheres vítimas de violência doméstica e o Jornal Brasil Central foi atrás de saber como isso funciona, inclusive porque tem aumentado o número de denúncias. Para combater os casos e encorajar as mulheres a denunciarem os agressores, essa rede é formada pelos órgãos do estado, como polícia e justiça, e também organismos da sociedade civil. Superintendente da Mulher, da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), Rosi Guimarães disse que essa força-tarefa busca minimizar os números dessa violência contra a mulher, oferecendo o suporte necessário e proteção também.

No país, essa situação está muito ruim, apontando, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) que, a cada minuto, 35 mulheres sofrem algum tipo de violência, chamando a atenção para esse problema crítico. Em Goiás, de 2019 a 2022, os números de feminicídio aumentaram. No entanto, para confirmar a situação crítica do que vem ocorrendo no Brasil, em 2019, Goiás estava em 3º lugar no ranking de feminicídio e hoje ocupa a 11ª colocação. Uma explicação para esse número tão alto é que depois da pandemia a quantidade de denúncias aumentou em Goiás, tornando a violência contra a mulher mais visível.

Rosi Guimarães afirmou que o governo do Estado tem oferecido instrumentos para que a mulher se fortaleça e ofereça a denúncia, quando ela é atacada, e que isso ocorreu após a pandemia. Outro detalhe importante vem dos dados da Polícia Militar de Goiás, mostrando que depois da criação da Patrulha Maria da Penha as mulheres se sentiram mais encorajadas a procurar a justiça. Comandante do Batalhão Maria da Penha, Major Marineia Mascarenhas disse que hoje a mulher sabe que, “se denunciar, ela vai ter todo o apoio do estado e de outros órgãos também, que sempre estarão ao lado dela”.

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