Governador assinou o projeto junto com a primeira-dama Gracinha Caiado, no Dia Internacional da Mulher

Em solenidade nesta quarta-feira (8), no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o governador Ronaldo Caiado, acompanhado da primeira-dama Gracinha Caiado, assinou o Projeto de Lei que estadualiza a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), viabilizando a unificação e a uniformização do atendimento específico às mulheres em todos os municípios, para os casos em que sofram qualquer tipo de violência. A Brasil Central acompanhou ao vivo e o Jornal Brasil Central trouxe matéria exclusiva sobre esse assunto nesta data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Atualmente, em Goiás há 27 DEAMs, sendo duas delas em Goiânia.

Caiado fez um discurso de muitos elogios ao trabalho da mulher e aos avanços que elas têm conseguido em todas as áreas de trabalho e de influência social, e da competência cada vez maior que a mulher vem demonstrando no mundo atual. Citou o caso da medicina, onde, em sua época de curso, há 47 anos, na turma havia três mulheres e hoje, “se uma pessoa vai a uma classe de medicina encontra lá 60% dos componentes sendo mulheres”, afirmou, acrescentando que Goiás se orgulha de ter hoje uma boa política de resgate das condições das pessoas.

Gracinha pontuou seu discurso falando que hoje é um dia muito mais de reflexão do que de comemoração, “porque nós sabemos dos transtornos que a mulher passou na vida sem ter direito até mesmo de votar, até chegar aqui hoje e muita coisa ainda precisa ser conquistada”. Para ela, o que as mulheres mais querem nos dias de hoje “é completar os estudos na área que quisermos, trabalhar, cuidar de nossas famílias, enfim, viver de forma digna e honesta”.

Delegada Estadual da Mulher, Ana Elisa Gomes explicou como se dará essa estadualização do atendimento à mulher, observando que, com a criação da delegacia, será aberta uma porta ainda mais ampla para que as mulheres tenham mais condições de denunciar a situação de violência que elas vivenciam diariamente. “O Estado não tem condições de ter uma delegacia da mulher em todos os municípios. Onde não tem delegacia da mulher, ela deve procurar a delegacia do município para fazer o registro de ocorrência. Caso essa delegacia tenha alguma dificuldade no atendimento, pode procurar a delegacia estadual no sentido de que esse atendimento seja facilitado”, acrescentou.

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