Goiás alcança o maior nível de pessoas ocupadas dos últimos dez anos

PNADc mostra que, na média do ano, 3,66 milhões de goianos estavam ocupadas em 2022

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), divulgada pelo IBGE na última sexta-feira (17), mostram que 3,66 milhões de goianos estavam ocupados em 2022 na média do ano. O número é o maior da série histórica, iniciada em 2012. O Instituto Mauro Borges de Estatística e Estudos Socioeconômicos (IMB) apurou que Goiás teve destaque em números referentes ao fechamento do ano de 2022. Foi o que mostrou reportagem veiculada no O Mundo em sua Casa desta segunda-feira (20).

Outro número relevante apresentado pela PNADc foi que Goiás atingiu pelo segundo trimestre consecutivo a menor taxa de desemprego de longo prazo no país, com índice de 0,37%. A taxa mapeia pessoas que estão à procura de emprego por mais de dois anos. “Esse indicador é muito nocivo para a economia porque o trabalho tem uma dinâmica tecnológica e de qualificação acelerada. Então, quando você passa muito tempo fora do mercado de trabalho, você reduz a chance de voltar”, comentou o diretor executivo do Instituto Mauro Borges, Erik Figueiredo.

A pesquisa mostrou também que o rendimento médio dos goianos aumentou 10,1% no quarto trimestre de 2022 (R$ 2.769), quando comparado ao mesmo período do ano anterior (R$ 2.514). Goiás encerrou o ano com rendimento médio habitual de R$ 2.620, com alta de 1,7% em relação ao mesmo período de 2021. Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Santana Braga, um estado bem administrado atrai investimentos. “Isso se deve, principalmente nos últimos anos, ao crescimento do Estado, das indústrias e aos investimentos no agronegócio. Também à industrialização na área dos fármacos e na mineração. Tudo isso colaborou para que o Estado crescesse e pudesse gerar mais empregos”, disse o titular da Pasta.

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