Três artistas doam telas para a Pinacoteca da ABC

Helenilce Gusmão, Mariah Campolina e Toni Carvalho, artistas com muita bagagem no campo da arte plástica, falaram da importância da Pinacoteca da ABC

A Pinacoteca da ABC ganha mais três obras de arte, desta vez doadas pelos artistas plásticos Helenilce Gusmão, Mariah Campolina e Toni Carvalho. São artistas com boa bagagem, muitos anos de estrada e com qualidade comprovada em Goiás, no Brasil e também em várias partes do mundo. O trabalho deles foi destaque no Jornal Brasil Central, com reportagens nos ateliês e com cada um falando sobre sua trajetória na arte e a importância de participar de um projeto como esse. A pinacoteca é uma parceria entre a Agência Brasil Central (ABC) e a Associação Goiana de Artes Visuais (Agave) e tem a coordenação do arquiteto e artista plástico dek, que é também arquiteto na ABC.

Helenilce Gusmão mostrou o trabalho dela direto do ateliê Rosa de Saron, onde constrói suas obras. Segundo ela, sua obra fica no limiar entre o real e o abstrato, ou seja, uma mistura de ambos, o que, em suas próprias palavras, “não é abstrato e não é real”. Ela começou a carreira profissional em 1991, com exposições no Brasil e no exterior. Duas de suas telas ganharam prêmios internacionais: O Casario, premiada em Dubai, e a Copos de Leite, pelo Museu do Louvre de Paris. Artista em tempo integral, chegou a pintar uma das telas mostradas pela reportagem nos sete dias em que esteve internada em um hospital para tratar de uma infecção urinária: “Qualquer momento é momento de pintar” afirmou. Um quadro de rosas será doado para a pinacoteca: “Eu estilizo rosas, que é meu ponto forte. Eu gosto de usar os tons para o lado do carmim. Eu faço toda mistura e cada cor eu preparo”, assinalou, observando que acha que assim fica mais autêntico.

Mariah Campolina doou também uma obra para a Pinacoteca da ABC. Ela é artista plástica desde 2004 e gosta de retratar o cerrado. Já participou de cinco exposições pelo mundo. “O mais forte na minha arte é o cerrado. É uma maneira de a gente registrar e focar gravando para as pessoas que não conhecem o cerrado ou às vezes passa e nem percebe”, disse, acrescentando que a pinacoteca dá ânimo ao artista e também o influencia, sendo também “uma maneira de deixar vivo o artista, porque fica permanentemente exposto o trabalho e é uma maneira de o artista estar sempre na mente das pessoas”.

Outro artista foco da reportagem foi Toni Carvalho, que se define artista plástico desde que se entendeu por gente. Suas telas representam os estilos clássico e moderno. “Em 1995 eu decidi aprimorar o conhecimento e a técnica do meu trabalho”, afirmou. Ele doou o quadro da deusa Atena (grega)/Minerva (romana) grávida de uma coruja. Sobre a tela, disse: “Eu me remeti a uma ideia sobre o conhecimento e o símbolo é a coruja, que remete também à filosofia”.

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