Segurança Pública lança Grupo Especial de Proteção ao Torcedor

Grupo da Polícia Civil vai trocar informações com a PM e os clubes para identificar quem usa as torcidas organizadas para cometer crimes

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) lançou nesta terça-feira (4) o Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot), que vai centralizar investigações e combate aos crimes praticados contra o torcedor. Vinculado à Delegacia de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, o Geprot passa a monitorar melhor quem usa as torcidas organizadas do futebol goiano para cometer crimes.

Durante a apresentação do Geprot foi revelada a primeira ação do grupo com a Operação Fim do Jogo, que prendeu quatro pessoas ligadas à torcida organizada do Goiás. O grupo é suspeito de roubar e agredir um frentista no último dia 20. O Geprot vai interagir com a Polícia Militar e demais forças da segurança pública e também com os clubes e a federação de futebol para a troca de informações que possa auxiliar nas investigações.

Em entrevista ao Jornal Brasil Central, o secretário da Segurança Pública, Renato Brum, disse que a segurança dentro dos estádios tem se mantido tranquila nos últimos anos, mas a polícia vai intensificar o trabalho de monitoramento fora dos estádios. “Os delinquentes que ousam se travestir como torcedor de futebol para cometer crimes fora do estádio, nós vamos agora identificá-los e separar o joio do trigo”, afirmou.

Dirigente da Federação Goiana de Futebol (FGF), André Pitta também comentou ao JBC a criação do novo grupo da polícia. Segundo ele, esse processo será reforçado com o cadastramento de torcedores pelos clubes, usando até identificação facial para acessar os estádios. O objetivo, segundo ele, é ajudar a polícia a identificar quem não mantém uma convivência harmoniosa no futebol. Pitta terminou a entrevista falando da vontade de todos de ter de volta os clássicos do futebol goiano com duas torcidas.

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