Período de estiagem e escassez hídrica já trazem preocupações

Poluição é um dos motivos que ajudam a reduzir o volume de água em córregos, ribeirões e rios

O período de seca ainda está na fase inicial, mas já é motivo de preocupação dos órgãos públicos que fazem o monitoramento dos córregos, ribeirões e rios sobre a disponibilidade de água captada para abastecimento da população. O tema foi tratado no fim de semana em reportagem veiculada no Jornal Brasil Central, com foco na conscientização das pessoas para a importância do uso racional da água e principalmente contribuir para a preservação dos cursos d’água, especialmente na capital.

Conforme o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), unidade da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, André Amorim, é muito comum pessoas desavisadas lançarem restos de construções ou mesmo lixo no leito dos córregos e ribeirões, procedimento que acaba reduzindo o volume de água disponível para captação. São os cursos d’água menores que formam as bacias de captação de água que, em Goiânia, são basicamente o Rio Meia Ponte e o Ribeirão João Leite. Na medida em que esses afluentes reduzem o volume de água, os mananciais principais também terão menos água disponível.

André Amorim lembra que nos últimos anos os períodos de estiagem têm se tornado mais longos, podendo chegar a mais de 180 dias e as chuvas começarem apenas no fim de outubro. Com base nesses dados, o gerente do Cimehgo faz apelo à população no sentido de ajudar na conservação dos cursos d’água, não atirando entulhos e lixo, além de usar a água de forma racional para evitar escassez principalmente nos meses de seca mais severa. Informações da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) mostram que Goiânia possui 85 cursos d’água, sendo um rio, quatro ribeirões e 80 córregos.

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