Com 52 mortes este ano em Goiás, baixa cobertura vacinal contra a influenza preocupa

A Secretaria de Saúde de Goiás continua insistindo a que as pessoas se vacinem, para se protegerem, evitando com a proliferação do vírus

 

A baixa cobertura vacinal contra a influenza tem preocupado a Secretaria Estadual da Saúde (SES). Por isso, a superintendente de Vigilância em Saúde da SES Goiás, Cristina Laval, reiterou ao Jornal Brasil Central de quinta-feira (6) a necessidade de as pessoas dos grupos de risco procurarem os postos para se vacinar. Até agora, houve o registro de 521 casos em Goiás, com 52 mortes, o que preocupa e tem levado as autoridades sanitárias a insistirem para que as pessoas se vacinem, evitando a proliferação do vírus. Visto que pouco mais de 50% dos grupos prioritários se imunizaram no estado, na campanha que começou em abril, e em 2023 o número de casos registrados é bem maior que durante todo o ano passado.

Laval observou que há um forte movimento antivacina no Brasil e isso tem levado ao aumento de casos e de mortes. “O grande desafio nosso é fazer com que a população volte a ter uma boa adesão às campanhas de vacina e na aplicação das vacinas de rotina, porque são vacinas consolidadas há muito tempo no mercado e que já mostraram sua efetividade exatamente naquilo a que elas se propõem. No caso da vacina contra a influenza, é a proteção para os casos graves que levam à internação e aos óbitos”, afirmou. De acordo com ela, agora em 2023, com um cenário epidemiológico mais consolidado de declive importante da Covid-19, vê-se que a influenza voltou a ter um padrão sazonal como o de antes da pandemia e, com a chegada do inverno, a contaminação é mais intensa. Por isso, alertou que, ao aparecimento dos sintomas, as pessoas tomem os mesmos cuidados que tiveram na pandemia da Covid-19, evitando aglomerações, se protegendo e se higienizando.

ABC Digital

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo