Evento discute projetos de desenvolvimento do Centro-Oeste

Um dos pontos abordados foi a reforma tributária, que pode prejudicar o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO)

A reunião formada pelos conselheiros do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), na última sexta-feira (31), no Centro Cultural Oscar Niemeyer, tratou de questões de impacto sociais no fundo de crédito. Criado para contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Centro-Oeste, o FCO tem propósito de mudar o perfil da economia regional e modernização da cadeia produtiva. O objetivo principal da reunião foi discutir sobre a deliberação de recursos aprovados a serem financiado pelo FCO, que somam R$ 311 milhões.

Durante a reunião, de acordo com reportagem veiculada no O Mundo em Sua Casa desta segunda-feira (31), o secretário de Estado da Retomada, César Moura, solicitou mais alinhamento para garantir qualidade de vida às famílias goianas e pediu apoio do Banco do Brasil. Um dos pontos citados foi a reforma tributária, que tem gerado questionamentos. “Estamos preocupados porque 50% do recurso vem do IPI está acabando, está se estruturando em um novo imposto”, explicou.

O secretário ainda explica que “tem uma leitura interpretativa que fala de fundos regionais e não especifica na reforma tributária o Fundo Constitucional do Centro-Oeste, do Norte e do Nordeste. Então, há uma porta aberta para que esse recurso saia dos Fundos Constitucionais ou migrem para os Fundos Constitucionais de outros Estados”. O presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Goiás (Acieg), Leandro Reis, também manifestou preocupação sobre o texto da reforma tributária, para que “seja mais direcionado, objetivo e explícito ao tratamento em relação aos fundos, que são hoje de extrema relevância”.

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