Saúde e INCA discutem medidas contra o tabagismo

Maior preocupação é a disseminação do cigarro eletrônico entre o público jovem

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) reuniram-se nesta terça-feira (8), na sede da Pasta goiana, para definir novas estratégias de combate ao tabagismo. O teleradiojornal O Mundo em Sua Casa desta quarta-feira (9) veiculou reportagem que frisou a preocupação das autoridades quanto aos prejuízos à saúde entre os usuários do cigarro eletrônico. O risco de iniciação ao tabagismo é significativamente maior entre adeptos dos dispositivos eletrônicos, o que representa uma ameaça para as políticas de saúde pública do Brasil.

Entre os favoritos para a população entre 18 e 24 anos, o cigarro eletrônico vem se popularizando, mas traz tantos prejuízos quanto ao cigarro comum. Segundo coordenadora de Vigilância de Doenças Crônicas e Fatores de Risco da Suvisa/SES-GO, Selma Alves Tavares de Oliveira, “o Brasil é um dos países mais avançados em relação ao controle do tabaco e Goiás está inserido neste processo, já que os Estados contribuem para a diminuição da prevalência através de suas ações”.

Ainda segundo a coordenadora de Vigilância, Goiás tem um programa contra o tabagismo muito bem estruturado, mas há um desafio pela frente. “O nosso objetivo principal é adotar estratégias de enfrentamento, o que vamos fazer com a população jovem que está aderindo às novas tecnologias, que tipo de abordagem usar”, comentou.

A inserção dos novos dispositivos que utilizam o cigarro é uma estratégia da indústria do tabaco para atrair o público jovem. Hoje, para Selma, são necessárias “estratégias efetivas para o aprimoramento da política nacional de controle do tabaco”. Marcas do cigarro tradicional, como dentes amarelos, mau hálito e dentes amarelos, foram contornados com a introdução de produtos com cheiro bom e sabores mais palatáveis e isso, consequentemente, atingiu o público jovem.

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