Goiás sobe de 4º para 3º maior produtor de grãos do país

Na safra atual, Goiás teve uma produção recorde de 32,1 milhões de toneladas de grãos, passando para 3º lugar e superando o estado do Rio Grande do Sul

Em entrevista ao Jornal Brasil Central desta segunda-feira (11), o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, informou que Goiás passou o estado do Rio Grande do Sul na produção de grãos, assumindo a 3ª colocação nacional, ficando atrás de Mato Grosso e Paraná. Na safra 2022/2023, a produção goiana, segundo dados da Seapa, divulgados mês passado, foi de 32,1 milhões de toneladas. “O estado de Goiás se consolida como o terceiro maior produtor de grãos do Brasil, ultrapassando o estado do Rio Grande do Sul. Isso, graças aos fatores climáticos que foram extremamente favoráveis, mas também graças a todos os investimentos em tecnologia que têm sido realizados pelos produtores rurais e também graças à diversificação das cadeias produtivas, que têm sido executadas em Goiás”, observou Pedro Leonardo.

Em vídeo divulgado para ilustrar a entrevista, o superintendente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Goiás, Edson Roberto Vieira, disse que Goiás deve ter recorde de produção de grãos em 2023. Levantamento sistemático da produção agrícola realizado mensalmente pelo IBGE apontou que Goiás teve nesta safra condições climáticas muito favoráveis à produção agrícola, com a soja continuando a ser o carro-chefe, mas aparecendo com destaque também o trigo, o sorgo, o girassol e “um destaque especial para a produção do milho de segunda safra, que ultrapassou 34% em comparação com o ano anterior”, afirmou Edson.

De acordo com o secretário Pedro Leonardo, chama atenção os dados de produtividade do trigo em Goiás, um estado que tradicionalmente não era um grande produtor. “Hoje ele está se consolidando como o quinto maior produtor de trigo do Brasil, graças ao desenvolvimento de tecnologias que permitiram o desenvolvimento de cultivares de variedades mais adaptadas, mais produtivas e graças também às políticas públicas, por exemplo, com relação ao crédito rural, investimentos em infraestrutura, a parte logística que é essencial para que o estado possa continuar a prosperar. Por exemplo, com investimentos robustos nas rodovias, que melhoram a competitividade dos nossos produtos”, afirmou.

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