No encontro foram discutidos temas como ocupação de terras produtivas, direito de propriedade e marco temporal para demarcação de terras indígenas

O governador Ronaldo Caiado participou, nesta terça-feira (25) em Brasília, da reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), conforme mostrou reportagem da TV Brasil Central. Durante o encontro foram discutidos temas como ocupação de terras produtivas, direito de propriedade e marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Caiado esteve ao lado dos governadores do Paraná, Ratinho Júnior; Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; Mato Grosso, Mauro Mendes; e Tocantins, Wanderlei Barbosa. O governador goiano reforçou a importância da cooperação entre as polícias para realização de ações integradas e rápidas. Afirmou também que, neste momento, não há terra ocupada em Goiás. Segundo ele, o Estado conta com uma patrulha e com monitoramento por GPS nas áreas rurais.

“No momento em que uma fazenda está sendo vítima de esbulho ou de assalto, nós conseguimos fazer com que haja uma rapidez no acesso a nossas polícias. E aí existe uma parceria muito grande, seja ela o Comando de Operações de Divisas, seja ela o Comando de Operações do Cerrado, seja Patrulha Rural, seja Polícia Civil. Enfim, todas as forças trabalham nesse sentido e foi algo que realmente projetou Goiás no cenário nacional”, afirmou Ronaldo Caiado, em entrevista à imprensa.

Propriedades rurais

A questão da integridade das propriedades rurais foi o assunto principal do encontro. Caiado fez uma solicitação aos parlamentares: que os bens apreendidos em operações policiais possam ficar dentro do próprio Estado, até para investimento na área de segurança. Mas para isso, será necessária a aprovação de um projeto de lei.

Outro assunto tratado foi a proposta de que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), CNJ flexibilize as regras para a integração de posse, que se tornaram mais rígidas durante a pandemia da Covid-19. Sobre outro tema, o presidente da Frente da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, disse que o colegiado está atento à possível instalação e indicação de integrantes para a Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI das Invasões de Terra, prevista para funcionar na Câmara dos Deputados.

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