Caiado se reúne com Fórum Empresarial para discutir reforma tributária

Governador reclamou que o texto aprovado na Câmara dos Deputados rebaixa Goiás à condição de sub Estado da Região Sudeste do País

O governador Ronaldo Caiado se reuniu, nesta quinta-feira (13), no Palácio das Esmeraldas, com representantes de entidades empresariais goianas para fazer novos alertas sobre a reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados e que está em tramitação no Senado. O objetivo era discutir pontos do texto e o quanto a reforma é prejudicial ao desenvolvimento de Goiás, de acordo com reportagem exibida nesta sexta-feira (14) no programa O Mundo em sua Casa

Em entrevista à imprensa, o governador que havia se reunido com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para tratar da questão, argumentou que a reforma tributária rebaixa Goiás à condição de “sub Estado da região Sudeste do País”. “Os três Estados (do Sudeste) hoje determinam qualquer modificação que se possa fazer dentro de um Conselho chamado de Conselho Federativo”, queixou-se.

Riscos

Participaram da reunião representantes de entidades como a Acieg, a FCDL, a OCB, a Fecomércio, a Adial, a Fieg, a Faeg e a Facieg. O presidente da Associação Pró Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), José Garrote, ponderou que é importante fazer a reforma tributária, “porém não com esse texto existente aí”.  E acrescentou: “O texto precisa de mudar. Tem coisas que são positivas para Goiás e para Brasil, e outras que não são”. Ele alertou para os riscos, para o Centro-Oeste, de perder os incentivos fiscais. “Dessa forma, é prejudicial para o Brasil, então é uma política que tem que se revisada”, enfatizou.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, lamentou a forma com que o texto da reforma tributária foi aprovado na Câmara dos Deputados na semana passada. “Todo o trabalho de desenvolvimento regional, que foi construído ao longo dos anos, se perde com o texto dessa reforma”, ponderou. Segundo ele, se a reforma tributária for aprovada nos atuais moldes, todos os Estados em desenvolvimento seriam prejudicados. Ele defendeu um debate em alto nível sobre a questão, para que seja avaliado como a reforma vai impactar na vida das pessoas.

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