A iniciativa faz parte do programa dos Arranjos Produtivos Locais do Estado de Goiás (APL Goiano) e tem como objetivo apoiar o setor de confecções na região

O governador Ronaldo Caiado entregou, nesta terça-feira (11), mais uma máquina de corte de tecido automática para atender o setor de confecções, em Ceres. O maquinário, avaliado atualmente em R$ 2,5 milhões, é considerado o mais moderno do mercado e deve expandir a cadeia produtiva de vestuário na região Centro-Norte de Goiás. A matéria veiculada no Jornal Brasil Central desta quarta-feira (12), mostrou a ação de promoção do desenvolvimento econômico e social regional.

A máquina Audaces tem capacidade para o corte de até 10 mil peças por dia, o que garante mais agilidade na fabricação do vestuário. O equipamento conta, ainda, com tecnologia para reaproveitamento dos tecido, evitando desperdícios. O uso é destinado a micro e pequenos empresários, por meio de locação por hora/corte, ao preço de R$ 70 a R$ 90. Para o governador, a prioridade é “comemorarmos também o número de pessoas que deixam diariamente os programas sociais por conquistarem capacidade produtiva com renda digna”. 

Qualificação 

Parte do programa dos Arranjos Produtivos Locais do Estado de Goiás (APL Goiano), realizado pela Secretaria de Estado da Retomada, a máquina Audaces já está nos municípios de Jussara, Itaguari, Hidrolândia, Trindade, Águas Lindas, cidade de Goiás, Ipameri e Novo Gama. Ceres é a nona cidade a receber o maquinário. O investimento total na aquisição dos equipamentos é de R$ 12,6 milhões. Segundo dados da secretaria, Goiás cortou R$ 9,4 milhões de peças em 2023. 

O evento contou com a presença de autoridades locais, empresários do setor de confecções e membros da comunidade de Ceres. Além da máquina de corte, os moradores do município ganham também acesso a cursos profissionalizantes na área de confecção. Alunos inscritos no Cadastro Único que concluírem o curso no Colégio Tecnológico de Goiás (Cotec), em Ceres, recebem auxílio de R$ 4,2 mil para comprar maquinários de costura e materiais para produção. “Não adianta dar a receita do remédio, se a pessoa não tem condições de comprar. Nós damos o curso e entregamos junto a máquina e os insumos para que as pessoas possam costurar e começar a conquistar sua independência”, frisou Caiado.

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