Evasão escolar cai mais de 50% em Goiás

Número de estudantes evadidos da Rede Estadual de Educação apresentou queda pelo quarto ano seguido

Levantamento da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realizado com base no número de matrículas, indica que a evasão escolar diminuiu 54% entre 2018 e 2021 no ensino médio e fundamental. Estratégias implementadas pela gestão Ronaldo Caiado, mesmo em meio à pandemia da Covid-19, contribuíram para o resultado positivo. São iniciativas como o programa Bolsa Estudo, implantado em 2021, que repassa R$ 111,92 para cada estudante do ensino médio que tenha frequência mínima de 75% e média escolar de seis pontos. Foi o que mostrou reportagem veiculada no O Mundo em sua Casa desta terça-feira (18).

Os dados indicam a quantidade de alunos que não solicitaram a transferência e nem renovaram a matrícula, o que significa que o estudante optou por não dar continuidade aos estudos e deixou de frequentar a escola. Os indicadores mostram que em 2018 a taxa de evasão foi de 18,8%. Já em 2019, caiu para 16,4% e, em 2020, registrou apenas 8,6%. O abandono escolar, que é avaliado pelo Censo Escolar, é um indicador diferente e aponta o aluno que deixa de frequentar as aulas durante o ano letivo e retorna no ano seguinte. Desde 2018 os números também apresentaram melhorias, quando 2,9% dos alunos matriculados no ensino médio abandonaram os estudos. No ensino fundamental, o percentual foi de 1,2%. Em 2021, a taxa de abandono foi 1,3% no ensino médio e 0,5% no fundamental.

Outra medida implementada de forma combinada pela pasta é o programa Busca Ativa: Acolher para Permanecer. Para a superintendente de Gestão Estratégica e Avaliação de Resultados da Seduc, Márcia Carvalho, a redução da evasão escolar em Goiás tem relação direta com as ações promovidas pela pasta ao longo dos últimos anos. “É fruto de muito esforço e trabalho da Secretaria da Educação por meio de políticas contra a evasão escolar. Fazemos acompanhamento mensal da frequência dos estudantes e promovemos a busca ativa, que é buscar o infrequente para ele retornar para a escola, e isso tem surtido muito efeito”, explicou.

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