Fica 2023 foca e discute Cerrado e Amazônia até domingo (18)

Este ano, os interessados poderão acompanhar de forma virtual o que acontece no Fica, acessando o streaming disponibilizado pela organização

Com o tema “Cerrado e Amazônia: Dois Territórios, uma Cultura”, o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás (Fica 2023) deste ano foca esses dois biomas importantíssimos para o Brasil e o mundo, com uma programação de filmes, palestras e atividades culturais diversas, de terça-feira (13), indo até o domingo (18). O Jornal Brasil Central de hoje (14) veiculou um longo material sobre o festival, que pode ser acompanhado remotamente pelo streaming do Fica, no endereço ficatv.com.br. Ele é realizado pelo governo de Goiás, capitaneado pelas secretarias de Cultura e de Meio Ambiente. Secretária da Cultura de Goiás, Yara Nunes disse que em função de o governo ter uma pegada social, o governador Ronaldo Caiado recomenda que pulverize os recursos levando o social para dentro da cultura, por isso ampliou a Tenda Multiétnica, através de uma parceria com a Universidade Estadual de Goiás (UEG), mobilizando povos de diversas etnias e origens.

Defensor Público do Estado, Gustavo Alves de Jesus disse que a Defensoria apresenta no festival seu primeiro documentário da história (Entre Lonas e Estacas), contando como vivem as pessoas nas ocupações, “e focando principalmente nas mulheres que costumam ser as lideranças dessas ocupações urbanas na região metropolitana”. Observou que as mulheres muitas vezes são estigmatizadas pelo grande público como pessoas voltadas para as atividades ilícitas ou que estavam ali porque queriam e isso o documentário mostra que não corresponde à realidade. “A gente precisava mostrar isso à sociedade, para os parlamentares goianos, para que a gente possa construir, com o fim da DPF 828, que suspendeu as remoções do STF, mostrando quem eram essas famílias, essas pessoas e porque elas estavam lá, que mereciam a atenção do estado e precisavam ser tratadas com dignidade”, afirmou.

Cineasta e coordenador artístico do Fica 2023, Pedro Novaes falou sobre as três mostras competitivas do festival: a Washington Novaes (internacional); a mostra do Cinema Goiano (uma das principais janelas de exibição da produção feita em Goiás) e a mostra Becos da Minha Terra (de Curtas feitos na cidade de Goiás. Falou ainda das atividades paralelas que acontecem, dentre elas a primeira exibição nacional do filme “A Flor do Buriti”, documentário premiado no recente Festival de Canes (França), e o bate-papo com o renomado documentarista brasileiro João Moreira Sales, que escreveu o livro “Arrabalde Em Busca da Amazônia” e planeja um documentário sobre o tema.

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