Governador critica suspensão da lei que proibia visitas íntimas em presídios

A entrevista coletiva do governador Ronaldo Caiado sobre a questão teve cobertura ao vivo da Brasil Central

A Brasil Central transmitiu ao vivo, nesta quinta-feira (23), a entrevista coletiva do governador Ronaldo Caiado sobre a decisão da Justiça que suspendeu a lei que proíbe visitas íntimas em penitenciárias goianas. Segundo ele, a decisão judicial foi uma surpresa para ele. E disse ainda que as visitas íntimas acabam colaborando com o crime organizado. “Isso preocupa, e muito, a Segurança Pública do Estado de Goiás. Nós sabemos hoje de que maneira as pessoas utilizavam as penitenciárias para implantar um clima de terror, de barbárie no Estado de Goiás. O Ministério Público e o Tribunal de Justiça nos demandam por mais vagas. Cada vaga que tenho que construir (nos presídios) me custa R$ 70 mil. Eles custam no Estado de Goiás mais de R$ 3 mil por mês cada um. Então, agora eu sou obrigado a construir um quarto de motel dentro de presídios? Quer dizer: é uma inversão completa das prioridades de um governo”, desabafou Caiado.

A lei que proíbe as visitas íntimas nos presídios entrou em vigor no último dia 18 de janeiro. A decisão liminar foi expedida nesta quarta-feira (22) pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), após pedido da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Goiás (OAB-GO). O diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, explicou que as visitas íntimas em Goiás já não ocorrem desde 2019, pois foram suspensas com o evento da pandemia. Conforme ele, no final de 2021, início de 2022, a polícia penal regulamentou, por meio de portaria, as modalidades de visita do sistema penitenciário, como as presenciais, as virtuais e as de brinquedotecas, para as crianças dos detentos.

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