Ministério Público Federal arquiva processo contra a TV Brasil Central

Procurador Marcelo Santiago Wolf concluiu que programas da emissora trataram os participantes com isonomia

O Ministério Público Federal, por meio do procurador Marcelo Santiago Wolf, mandou arquivar a representação proposta pelo deputado estadual Mauro Rubem (PT) contra a TV Brasil Central, conforme noticiou reportagem exibida no programa O Mundo em sua Casa desta quinta-feira (6). O procurador concluiu que os programas Jornal Brasil Central, TBC Debate e Boa Noite Goiás trataram os convidados de forma igual, ou seja, com isonomia.

De acordo com o advogado Victor Hugo dos Santos Pereira, a liberdade de expressão está inscrita no artigo quinto da Constituição Federal. “É o direito de você expressar o seu pensamento, vedado o anonimato. Ou seja, se você vive numa sociedade livre, se você vive numa sociedade que tem uma Constituição positivada como a nossa, você tem o direito de expressar a sua opinião”, explicou.

Todas vertentes políticas

Na representação, Mauro Rubem argumentou que os programas da TV Brasil Central desinformavam e divulgavam redes antidemocráticas. Mas o procurador do órgão federal não viu dessa forma, até porque os programas sempre ouviram representantes de todos os segmentos e vertentes políticas.

A Constituição brasileira foi promulgada em 1988 e garante direitos fundamentais a todos os cidadãos brasileiros, que sempre foram respeitados pela TBC. “A TV Brasil Central é hoje referência no Estado de Goiás, não só pela audiência, mas também por abrir para os dois lados, para dois tipos de pensamentos distintos o mesmo espaço, deixando com o telespectador a conclusão”, ressaltou o advogado Victor Hugo.

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