Parceria entre governo de Goiás e prefeituras garante ônibus mais barato

O modelo é usado na Grande Goiânia, que tem também a Meia Tarifa e o Vale Transporte com um formato que facilita a vida do empresário e do trabalhador

Parceria entre o Governo do Estado e 18 municípios da região metropolitana de Goiânia está facilitando a vida de usuários e trabalhadores que usam o transporte público, com diminuição de custo e aumento das facilidades para o uso de ônibus. Entrevistado no Jornal Brasil Central de hoje (3), o subsecretário de Políticas para Cidades e Transportes do Estado de Goiás, Miguel Ângelo Pricinote, disse que, a partir do final de 2021, o governo de Goiás e as prefeituras passaram a custear o complemento da tarifa e também foram implementados novos serviços que ajudam o usuário.

“Até o final de 2021, o transporte era custeado somente pelo usuário, então, todo dinheiro para investimento, manutenção, salário de motorista, combustível para manter o órgão gestor, a CMTC, vinha da tarifa do transporte coletivo. Usavam-se esses R$ 4,30, à época, para custear tudo. A partir daí, o governo de Goiás separou: tem a tarifa que o usuário paga, R$ 4,30, e a tarifa que o sistema recebe para ser custeado, que hoje está em quase R$ 8,00. Essa diferença é custeada 41% pelo governo de Goiás, outros 41% pela prefeitura de Goiânia, 9 e pouco por cento por Aparecida e 8% por Senador Canedo”, informou Miguel Ângelo.

Segundo ele, não apenas a tarifa de R$ 4,30 foi mantida, mas em algumas regiões da Grande Goiânia foi implantado o Meia Tarifa, no valor de R$ 2,15, nas linhas locais próximas aos terminais. “Isso já ocorre em Nerópolis, Trindade, Goianira, Senador Canedo, parte de Aparecida, que faz com que pessoas que não tinham acesso passem a ter essa facilidade”, afirmou, observando que em Nerópolis, antes do Meia Tarifa, se carregava em média por dia 3 mil pessoas e esse número está hoje em 30 mil pessoas, um aumento de 10 vezes na quantidade de usuários. Disse também que houve mudança no Vale Transporte, pois antes o empregador tinha de comprar uma quantidade certa de viagens que o funcionário dele ia fazer durante o mês, mas que agora, “com o Passe Livre do Trabalhador, o empregador paga um valor real de R$ 180,00 e o funcionário pode andar até oito vezes por dia, todos os dias da semana, podendo usar para o lazer, para ir ao médico”, entre outras atividades, acentuou. Acrescentou que a ideia é a de gerar mais acessibilidade ao serviço e não apenas congelar a tarifa, assegurando uma política social e atendendo a um anseio da população.

ABC Digital

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