Procon Goiás notifica empresas de ônibus de transporte coletivo para prestar esclarecimentos sobre as condições dos serviços de atendimento preferencial de acessibilidade em Goiânia 

Uma ação de fiscalização do Procon Goiás tem buscado melhorar as condições do transporte coletivo para pessoas com deficiência em Goiânia. “O que nós detectamos é que existem alguns ônibus adaptados, com plataformas, mas que raramente essas plataformas funcionam. Portanto, a pessoa fica no ponto aguardando, o ônibus chega, a plataforma não funciona, ela permanece no ponto, perdendo compromissos, horário de emprego, etc. Dessa forma, nós notificamos e a ideia é que as empresas nos apresentem um relatório técnico. Quero saber quantos ônibus têm as adaptações e o cronograma das manutenções que têm sido feitas. Porque, se for detectada a má prestação de serviço, essas empresas podem ser autuadas”, explicou Levy Rafael, superintendente do Procon Goiás, em entrevista ao Jornal Brasil Central desta sexta-feira (10). 

Para a Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (Adfego) a situação é recorrente e precisa de providências. “O transporte coletivo é um serviço essencial, é destinado a todas a toda e qualquer pessoa. E, a forma como a concessionária vem lidando com essa manutenção e o despreparo dos motoristas vem causando sérios danos às pessoas com deficiência, pela falta de acesso à educação, à saúde, por ser o transporte coletivo o meio que possibilita esse acesso. A Adfego recebe as denúncias e, por meio do departamento jurídico tem promovido as ações cabíveis”, disse André Jonas, diretor jurídico da Adfego. 

A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) não enviou resposta para a equipe da TV Brasil Central sobre os problemas detectados. 

ABC Digital