Saúde descarta novos protocolos contra subvariante da Covid-19

Vacinação é indispensável; somente 12% da população goiana está com cobertura da bivalente contra a doença

A Secretaria de Estado de Goiás (SES-GO) esclarece que não há necessidade de novos protocolos sanitários para a Covid-19 em Goiás. De acordo com a pasta, não há registros de aumento significativo no sistema oficial de casos no Estado. Em entrevista ao O Mundo em Sua Casa desta segunda-feira (21) a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, explicou que hoje a doença está estável em Goiás. “Não há justificativa epidemiológica para a recomendação de uso geral de máscara. Recomenda-se o uso, principalmente, em pessoas sintomáticas e em locais com grande aglomeração”, aconselhou.

O Ministério da Saúde anunciou na última sexta-feira (18) o primeiro caso da variante EG.5, conhecida como Éris, na cidade de São Paulo. Segundo a superintendente, Goiás não registrou a subvariante da Ômicron e não há cenário epidemiológico que justifique a adoção de recomendações diferentes das que já são feitas. “Pode haver o aumento de casos pontuais, ocorrências de surtos, mas temos medidas que podem ser adotadas para fazer o controle dessas situações”, disse.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Éris já foi identificada em mais de 50 países e possui mutações com maior capacidade de transmissão. Apesar da característica, a OMS classificou, até o momento, a subvariante como de baixo risco para a saúde pública em nível global, uma vez que não apresentou maior gravidade ou riscos em comparação com outras variantes. A SES-GO destaca a importância de manter altas coberturas vacinais para evitar formas grave da doença. Hoje, a cobertura vacinal da bilavente está em 12% em Goiás. 

Escolas

Flúvia também tranquilizou a população quanto ao fechamento de escolas. Segundo a superintendente, “a pandemia nos deixou alguns aprendizados, um deles é que mesmo em situação de emergência por doenças infecciosas as escolas deverão ser as últimas a serem fechadas e as primeiras a serem reabertas, pois temos outros locais e situações de maior risco de transmissão do que escola”. Ela reforçou que “existem outras formas de trabalhar o controle”.

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