Aneel e AGR lançam campanha de prevenção a incêndios

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou nova campanha de comunicação para conscientizar a população sobre os riscos de incêndios em áreas próximas às linhas de transmissão de energia elétrica. O tema esse ano será “Mais do que nunca, não é hora de faltar energia!”. A campanha visa alertar a sociedade sobre os danos causados pelos desligamentos na rede elétrica ocasionados por queimadas, principalmente, agora que a energia é instrumento essencial para ajudar o País a enfrentar a pandemia do novo Coronavírus.

Hospitais, postos de saúde, entre outras instituições, são muito afetados com a falta de energia que incêndios e queimadas podem causar. Fique ligado. Não seja o causador de um incêndio e caso veja algum foco, avise imediatamente os bombeiros através do telefone 193.

No auge do período da seca, entre julho e novembro, os incêndios e queimadas irregulares estão entre as principais causas de desligamentos forçados na rede de transmissão de energia elétrica. A maior incidência se dá nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, respectivamente, em áreas de Cerrado e da Zona da Mata. Nessas regiões, há maior concentração de linhas de transmissão em área de grande incidência de focos de calor.

Para ajudar a combater esse problema, as transmissoras têm a obrigação de realizar a inspeção da vegetação próxima às faixas de servidão das linhas de transmissão até 31 de maio de cada ano e, se for necessária, a consequente limpeza das mesmas até 31 de julho. A Agência fiscaliza a gestão das faixas de segurança das transmissoras.

Focos de incêndios e queimadas próximos a linhas de transmissão podem provocar dois tipos de desligamentos: os que vão de pequenos a grandes tempos de interrupção e os chamados “piscas”. Para as indústrias, os desligamentos de curta duração, mesmo que de segundos, prejudicam a linha de produção. A população é atingida pelo risco de curtos-circuitos em linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica, que afetam, por exemplo, hospitais e postos de saúde que atualmente estão atuando fortemente no combate à pandemia da Covid-19.

Realizar queimadas próximas a instalações do setor elétrico é crime! O Decreto 2.661, de julho de 1998, proíbe atear fogo em uma faixa de 15 metros dos limites de segurança das linhas de transmissão de energia e de 100 metros ao redor das subestações. O calor gerado pelas queimadas, além de provocar curto-circuito, resultando em desligamentos, pode danificar as estruturas metálicas e os cabos condutores, causando interrupções no fornecimento de energia.

A campanha desse ano dá continuidade a um conjunto de esforços empreendidos pela Aneel, juntamente com a Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização (AGR), em Goiás, nos últimos anos. A Agência Nacional tem atuado desde 2017 de forma a estabelecer procedimentos de fiscalização responsiva. Como parte das ações para redução de desligamentos por queimadas foram firmados Planos de Resultados com transmissoras com elevado risco de incidências. Além disso, a Aneel desenvolveu o Sistema de Gestão Geoespacializada da Transmissão (GGT). A solução destina-se a coletar, integrar e analisar informações mensais sobre as linhas de transmissão, tais como datas de inspeções e limpezas de vegetação, imagens de satélite e imagens fotográficas registradas pelas concessionárias.

A população também pode ajudar a prevenir incêndios tomando os seguintes cuidados:

  • Não fazer queimadas irregulares para limpar pastagem ou plantio agrícola;

  • Manter os terrenos limpos: fazer aceiros ao redor de casas, currais, celeiros e outras construções e mantê-los roçados;

  • Não deixar restos de cortes de árvores, plantações ou pastagens acumuladas na beira da estrada, para que não sejam incendiados;

  • Não queimar lixo doméstico;

  • Não jogar cigarros ou fósforos à beira de estradas ou perto de campos e florestas; certificar-se que ponta do cigarro está apagada antes de jogá-la em lixeiras;

  • Não acender velas ou fogueiras perto da vegetação.

Imprensa Aneel

Imprensa AGR

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo