Em solenidade no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, foi lançado na noite desta segunda-feira, dia 27, o livro Kayapó – O guerreiro do céu, de Beyle de Abreu Filho.”Voltamos à época da exploração do ouro, no século XVII, retratando o sonho do escravo pela liberdade e do pesadelo do Caiapó. É um conjunto de relatos e contos dessa gente esquecida, que nas páginas ganham alma e corpo”, disse Beyle sobre sua primeira obra de ficção.

Kayapó – O Guerreiro do céu é o primeiro volume da trilogia A Grande Guerra do Cerrado. Os próximos títulos – Mandinka – Um feiticeiro do fim do mundo e Marrano – O caçador de gente -, devem ser lançados até o final do ano. Beyle também já tem registrado na literatura goiana os livros Imagens do Cotidiano e Os Bandeirantes.

Em discurso a secretaria Raquel Teixeira, que representou o governador Marconi Perillo, afirmou que falar de indígena é mexer muito com sua história pessoal. “Eu já morei com índio e sou batizada pela etnia Krahô. Já fiquei três meses fazendo pesquisa com os indígenas. Uma das grandes dívidas que esse País tem com esses grupos é essa falta de pesquisa e documentação. O Brasil hoje é único País que ainda são faladas 170 línguas indígenas”, contou a secretária.

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