Goiás e outras nove unidades da federação vão realizar operações integradas de repressão ao crime organizado

 

Medidas foram discutidas nesta segunda-feira, em reunião do Pacto Integrador de
Segurança Pública Interestadual, em Goiânia

 

A definição de uma agenda de operações integradas em Goiás e outros sete estados, além do Distrito Federal, foi um dos principais assuntos discutidos na Reunião Regional Centro-Oeste do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual (Pispi), em Goiânia. Entre os principais focos das ações, estão tráfico de drogas, assaltos a bancos e roubos de cargas e veículos, além da recaptura de foragidos da Justiça.

Ao abrir a reunião, o governador José Eliton declarou a importância da iniciativa no combate ao crime organizado. “A experiência do Consórcio Brasil Central começou com sete estados e, agora, mais de 20 unidades da federação atuam no combate ao crime de forma mais abrangente”, destacou.

Em seu discurso, o secretário de Segurança Pública, Irapuan Costa Júnior, ressaltou que a integração entre as forças policiais goianas com a de outros estados aumentará ainda mais a repressão ao crime organizado. “É uma experiência inovadora que tem apresentado resultados altamente positivos. Tenho certeza que os resultados serão cada vez melhores”, afirmou.

Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, lembrou que o Pacto foi idealizado por Goiás e destacou a importância da iniciativa no combate à criminalidade. “O Pacto se mostrou uma ferramenta que substitui a falta de uma política nacional de segurança pública”, disse.

A agenda de operações integradas será executada em Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal.

Importante destacar que um dos principais objetivos do Pacto é unir esforços para a criação de uma câmara de segurança pública e defesa social, com atuação conjunta em operações policiais e a integração dos serviços de inteligência dos organismos de segurança pública dos Estados.

Além de reforçar a segurança das divisas, evitando a prática e transferência de crimes para outras unidades da federação, a iniciativa busca impedir a livre circulação de criminosos nas áreas de divisas entre os Estados.

FOTOS: ANDRÉ SADDI

 

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