Governo de Goiás faz monitoramento presencial das equipes municipais do Criança Feliz

Programa do Ministério da Cidadania estimula o desenvolvimento da linguagem, motricidade, socioafetividade e cognição, na primeira infância

Municípios goianos que fazem parte do Programa Criança Feliz (PCF)  receberam visitas, para monitoramento in loco, de equipes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds). O objetivo é apoiar e assessorar as partes técnica, administrativa e financeira das equipes de visitação desses municípios. Em Goiás, dos 246, 123 aderiram ao programa e, nesta etapa, 16 foram visitados. 

“O monitoramento é uma das responsabilidades do Estado. Ele pode acontecer de forma remota ou presencial, como nossas equipes do Governo de Goiás fizeram desta vez às equipes municipais responsáveis pela condução do Criança Feliz”, explica a secretária da Seds, Lúcia Vânia. Nessas equipes municipais trabalham supervisores e as visitadores, que são responsáveis por acompanhar as famílias assistidas pelo programa.

O Criança Feliz é gerenciado pelo Ministério da Cidadania, e utiliza princípios de um método da Organização das Nações Unidas (ONU) para trabalhar de forma divertida quatro dimensões do crescimento infantil: linguagem, motricidade, socioafetividade e cognição. Tudo utilizando brincadeiras que são feitas com materiais simples que as famílias têm em casa.

As visitas começaram no dia 21 de outubro, nos municípios de Cristalina, Alexânia, Santa Rita do Araguaia, Mineiros, Chapadão do Céu, Serranópolis, Jataí, Caçu, Cachoeira Alta, Paranaiguara, Quirinópolis, Maurilândia, Tuverlândia, Santa Helena de Goiás, Rio Verde e Montividiu, onde foi encerrada esta etapa, no dia 13 de novembro.

A superintendente de Desenvolvimento, Assistência Social e Inclusão, da Seds, Luiza Vitor,  destaca os benefícios do trabalho in loco em detrimento ao remoto. “Oportuniza o estreitamento das relações das equipes estadual e municipais, a constatação da realidade vivenciada pelo município, o alinhamento e o fortalecimento das ações.”
 
Os encontros presenciais são uma oportunidade para as multiplicadoras conhecerem as equipes dos municípios, entregar os materiais que norteiam o trabalho do programa e, ainda, orientar sobre aspectos como elaboração do plano de ação e aplicação, formação do comitê gestor, capacitação da equipe, execução das visitas e financiamento. 

“São detalhados os componentes do Guia de Visita Domiciliar (GVD), como o papel do supervisor e visitador, o acesso e inclusão das famílias no programa, a acolhida das famílias no território, a visita domiciliar enquanto abordagem metodológica e a metodologia da visita domiciliar, denominada Cuidados para o Desenvolvimento da Criança (CDC)”, explica a coordenadora estadual do Programa Criança Feliz, Cristiane Cruvinel.

De março a outubro, devido ao distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19, a equipe estadual do Programa Criança Feliz continuou apoiando, monitorando e capacitando os 123 municípios, de forma remota. Agora, ela retoma gradativamente as atividades presenciais, obedecendo a todas as recomendações dos órgãos de saúde, como o uso de  EPIs necessários para garantir a saúde e segurança dos membros da equipe e dos profissionais com quem manterão contato.

O Criança Feliz é considerado o maior programa do mundo de visitação domiciliar. Por ele, são feitas pelas equipes municipais visitas sistemáticas e periódicas a  famílias de baixa renda com gestantes e crianças de zero a 3 anos de idade, de famílias do Cadastro Único. Para as que têm crianças com algum tipo de deficiência e que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou que estão afastadas do convívio familiar em função de medidas protetivas, o tempo atendimento é de 72 meses.

Governo na palma da mão

Pular para o conteúdo