Governo de Goiás assegura doação de 500 cestas básicas para comunidades quilombolas

O governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, conseguiu assegurar junto à secretária nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a doação de 500 cestas básicas a serem distribuídas nas comunidades quilombolas de Goiás.

As comunidades quilombolas estão recebendo cestas básicas da Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus, promovida pelo governo de Goiás por meio da Seds, da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e do Gabinete de Políticas Sociais. A doação do governo federal vem reforçar esse trabalho de segurança alimentar que o governo de Goiás vem desenvolvendo durante a pandemia de Covid 19.

As cestas foram entregues por Sandra Terena, secretária de Políticas de Promoção de Igualdade Racial do MMFDH, na manhã de terça-feira, 22, em Brasília, à superintendente Rosi Guimarães, que também fara a entrega à três comunidades quilombolas que, em razão da pandemia de Covid 19, se encontram em situação de vulnerabilidade alimentar. São elas Recantos Dourados, em Abadia de Goiás; Tupiraçaba, em Niquelandia; e Forte, em São João da Aliança. 

Desde que iniciou a pandemia de coronavírus que o governo de Goiás,  por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, preocupado com o bem-estar das famílias quilombolas e indígenas do estado, vem realizando visitas às comunidades e tribos para prestar assistência, ouvir demandas e inseri-las nos programas sociais dos governos estadual e federal.

As equipes da Superintendência da Mulher e da Igualdade Racial já estiveram nas 58 comunidades remanescentes de quilombos e em cinco reservas indígenas. Durante as visitas, as equipes entregaram materiais de limpeza e de higiene e equipamentos de proteção individual a essas famílias. 

 

Censo

Os quilombolas são grupos étnico-raciais, que, em Goiás, segundo a Fundação Palmares, estão presentes em 58 comunidades remanescentes de quilombos, reconhecidas com certidão. Dentre eles estão os Kalungas, o maior quilombo em extensão territorial do Brasil, com cerca de 4 mil pessoas abrigadas em 253 hectares, ao norte da Chapada dos Veadeiros. Estimativas da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – Coordenação de Goiás (Conaq) indicam que, entre certificadas e não certificadas, existem 82 comunidades quilombolas em Goiás.

Elas estão espalhadas nos municípios de Abadia de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Aparecida de Goiânia, Barro Alto, Cachoeira Dourada, Caiapônia, Campos Belos, Cavalcante, Cezarina, cidade de Goiás, Cidade Ocidental, Colinas do Sul, Corumbá de Goiás, Cristalina, Cromínia, Divinópolis de Goiás, Faina, Flores de Goiás, Goianésia, Iaciara, Iporá, Itumbiara, Jataí, Jussara, Matrinchã, Mimoso de Goiás, Minaçu, Mineiros, Monte Alegre de Goiás, Niquelândia, Nova Roma, Padre Bernardo, Palmeiras de Goiás, Pilar de Goiás, Piracanjuba, Pirenópolis, Posse, Professor Jamil, Rio Verde, Santa Cruz de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São João d’Aliança, São Luiz do Norte, Silvânia, Simolândia, Teresina de Goiás, Trindade, Uruaçu, Vila Boa e Vila Propício.

Já os indígenas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população é estimada em mais de 8,5 mil, sendo pouco mais de 300 vivendo em terras indígenas, o que corresponde a 4% do total. Os outros 96% vivem fora de terras indígenas. No estado, existem cinco reservas e três grupos indígenas: os Karajá, de Aruanã; os Tapuios do Carretão, em Rubiataba e Nova América; e os Avá-Canoeiro, em Colinas do Sul e Minaçu.

Comunicação Setorial – Seds

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