Os refugiados indígenas venezuelanos que vieram para Goiás e estão em situação de vulnerabilidade social serão assistidos pelo governo de Goiás por meio de um Grupo Emergencial que será criado para tratar das questões relativas a eles. 

De acordo com o superintendente dos Direitos Humanos, João Bosco Rosa, essa pessoas vão receber orientações para que possam se regularizar no país e ter acesso aos programas sociais dos governos. “Para que possam sair da vulnerabilidade e se tornarem cidadãos”, observa ele.

A criação do grupo e de uma comissão para elaborar e encaminhar Edital de Convocação de Entidades da Sociedade Civil para fazerem parte dele foi definida em reunião on-line, realizada na terça-feira, 11, do Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo no Estado de Goiás (Comitrate), ligado à Superintendência dos Direitos Humanos, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds).

Participaram da reunião representantes das secretarias estaduais de Saúde, Cultura, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Gabinete de Gestão de Assuntos Internacionais, da Defensoria Pública Estadual, além da Defensoria Pública da União,  Ministério Público Federal, Agência Brasileira de Informação (Abin), Universidade Federal de Goiás (UFG), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de entidades da sociedade civil.