Ética em tempos de Covid-19: o papel de cada um no combate à pandemia

As discussões em torno do conceito de ‘Ética’ no âmbito da administração pública estão sempre muito atreladas a temas como o combate à corrupção e a correta aplicação dos recursos públicos. Um paradigma que nunca deve se perder de foco. Entretanto, em tempos de pandemia de Covid-19, é urgente que essas reflexões alcancem um espectro maior.

Neste contexto, entra em cena a figura do servidor público, com uma enorme responsabilidade sobre os ombros: a de ser agente propagador de boas maneiras, com atenção aos protocolos sanitários a fim de preservar a saúde daqueles ao seu redor. Lavar as mãos ou usar máscara é mais que um ato de higiene pessoal: é sinal de respeito ao próximo.

Após quase oito meses desde os primeiros casos em Goiás, a pandemia não deu trégua e a circulação do vírus no Estado ainda exige de todos, de maneira geral, atenção para eventuais desdobramentos, conforme alerta o próprio governador Ronaldo Caiado. “Goiás conseguiu fazer a tarefa de casa no combate à pandemia. E o que não queremos agora é a possibilidade de uma segunda onda. Isso exige de nós precauções”, pontua. 

Para tanto, destaca Caiado, é fundamental que as pessoas não relaxem. Neste cenário, os servidores estaduais assumem a linha de frente colaborativa, a fim de dar visibilidade às ações institucionais e replicá-las. Seja no ambiente de trabalho, em atenção e respeito aos colegas, mas igualmente para dar exemplo à população, eles devem se ater com ainda mais rigor aos cuidados e protocolos sanitários. “O álcool 70% é fundamental, como também o distanciamento e o uso correto da máscara”, reitera o governador.

Em seu artigo nominado “Ética em tempos de pandemia”, a doutora em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Magyda Arabia Araji Dahroug Moussa, traça um interessante paralelo entre Ética e Pandemia. Segundo a professora da Universidade Católica Dom Bosco, momentos de contingência redefinem comportamentos, identificam virtudes e vícios, tais como a irresponsabilidade, que é o oposto da prudência.

A pandemia, argumenta, pode ser resolvida com o comportamento de todos e não apenas por atos dos órgãos competentes e por diretrizes entregues às instituições. “Temos que aprender a lidar com o vírus, sendo cada um o ator da sua responsabilidade moral.” Posicionamento defendido também pelo governador. “É preciso que todos deem as mãos. Não adianta o governo e os demais Poderes constituídos adotarem medidas, se não houver a colaboração do cidadão.”

O Estado segue cumprindo sua parte. Desde o início da pandemia, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), tem intensificado a divulgação de medidas preventivas para evitar a propagação da Covid-19. As informações seguem diretrizes do Comitê de Operações Especiais (COE), montado pelo governo e tendo à frente a Secretaria de Estado da Saúde. Do COE, os dados chegam à Secom e são distribuídos de maneira padronizada a todos os demais órgãos e autarquias estaduais. As informações também são repassadas para plataformas digitais, meios de comunicação tradicionais – rádios, TVs, sites, blogs e impressos – e canais oficiais do Governo de Goiás, a fim de alertar a população.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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